Finalmente o primeiro fim de semana na ilha da Culatra!!
A família Regojo Marcelino juntou-se a nós para um barbecue de sexta-feira no Linda Bar (Meia Praia). A Inês e o Xico chegaram mais tarde, mas ainda a tempo de um jantarinho e mojitos!
Por volta das 24:00 saímos de Lagos com a perspectiva de chegar à entrada da barra de Faro ao amanhecer. Depos de 7 horas à vela com uma brisa que chegou aos 20 nós, lá estávamos no local.
Meia hora contra a corrente até que enfiámos estucada na areia! Bem juntinho à bóia branca...
Um telemóvel a bordo faz sempre maravilhas. Ligámos aos Antunes, que já estavam a pé a desentupir canos do 'Muxima'. Ainda antes de o Ricardo chegar, apareceu o 'Velho Lobo Culatrense' que interrompeu o seu merecido pequeno almoço quando do alto do 'Saudade' identificou o Dufourtunato! O Quim sempre conheceu os meus melhores bordos ao longe...
Dez minutinhos, um puxa de um lado, o outro do outro, e lá fugimos à assustadora vazante que nos atormentava.
Depois de uma directa ao volante sem deixar ninguém tocar no couro da roda, fundeei e tentei dormir ao som de 5 crianças a correr no convés. Missão não cumprida, tudo para a praia!
Almoçámos a bordo e dormimos uma sesta a valer. Fomos para a praia à tarde, onde já estava uma trupe de mais de 15 crianças...
Entretanto chegou o 'Serenity' com as famílias Passarinho Marques e Gamito Neto, acompanhados do Pedro e filhas.
À noite, nova aventura: todos no 'Red Avenger' para jantar no Rui da Culatra. No regresso, quando seguiamos rumo a Big Eye Town, tivemos um encontro imediato com a policia marítima. Muito prestáveis, até ajudaram no transporte.
Uma noite descansada e pela manhã levantámos poita para o regresso a Lagos. O Manel ficou na ilha a bordo do Saudade, para mais uma semana colorida.
A viagem sem vento e sempre a motor não podia terminar sem mais umas aventuras.
Primeiro o aquecimento do motor, consequência da perda do líquido de refrigeração. Resolvemos o problema depois de desmontar e montar os tubos e com o auxílio da prenda que os Marcelinos nos trouxeram, uma bomba manual para transfega de líquidos.
Problema número dois em plena baía de Lagos: gasóleo a zeros! De novo o telemóvel para falar com o nosso arrais Rui, que em 10 minutos nos trouxe 20 litros, de novo a bomba maravilha para transferir o líquido preciososo do Jerry Can (amigo Inglês) para o depósito. Missão cumprida até ao nosso lugar na MARINA DE LAGOS.
Grande fim-de-semana e mais umas lições para futuro. É incrível como cada vez que saímos para o mar aprendemos coisas novas. Tem sido assim desde os meus 10 anos!